ECONOMIA NÃO É UM JOGO DE SOMA ZERO
Diferente do que a esquerda e o pensamento revolucionário implantou na mentalidade brasileira, a economia não é um jogo de soma zero, onde toda a riqueza possível ao mundo e a humanidade já se encontra disponível e dada de antemão. Mas, ao contrário, a matéria tem de ser trabalhada e transformada por meio do trabalho e de investimentos. Exemplo: para termos o papel, a madeira das árvores deve ser cortada e processada para sua fabricação. E isto exige, tempo, investimento e conhecimentos. Assim, só é possível criar riquezas quando transformamos coisas.
E é por isto que recursos, que estão no subsolo não configuram riqueza por si só. Para tal, eles têm antes de ser transformados. E tal transformação, só irá acontecer com investimentos, com uma mão-de-obra capacitada e tecnologia avançada. E isto vendo, que o ser humano, não é perfeito, e tem limitações, por natureza. E dado que não somos seres oniscientes, nós não somente temos de criar esses bens econômicos a partir das coisas que temos para usar, como também temos de aprender informações adequadas e corretas, para transformar e distribuir tal riqueza. Este conhecimento, que por si, já é uma nova riqueza também.
Sendo assim, toda economia, não é, nem jamais será um jogo de soma zero. Por isto também, dividir todo mundo entre "Ricos x Pobres", não passa apenas de demagogia, para políticas estatais. A economia é, na verdade, um jogo de saldo, seja ele positivo e expansivo. O que o atrapalha é se o estado entra no jogo e se aposse destes ganhos. Prejudicando empregado e empregador. Assim, a riqueza não está dada e não possui um tamanho fixo e específico. Pelo contrário, ela pode crescer, e isto nos permite quantias cada vez maiores para todos. Podendo ser prejudicado, porém, se o estado for intervencionista e entrar em cena e "mamar" uma grande fatia.
Isto é, regra básica da economia e Carl Menger, já nos ensinava. Basta que se estude um pouco dela. Sendo assim, ao contrário do que supõem os socialistas, é somente o livre mercado, o único arranjo possível no qual todos os indivíduos podem se organizar, e na medida do máximo possível satisfazer a oferta dos bens e serviços, dos quais nós cidadãos, iremos utilizar para satisfazer nossos gostos, e necessidades, isto é, de maneira contínua, para diversificados fins.