LULA
Lula
26 de Janeiro de 2018 - Grupo de Estudos C.N, inédito.
Nick Oliver
Se eu ao contrário de ler, procurar entender as leis deste país, ou conhecer melhor sobre determinadas questões, fosse ouvir a grande maioria da mídia nacional, sobre inúmeras questões, se ao invés disto fosse, acho que eu deveria estar grato ao Sr. Luís Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República.
Uma vez que quase toda a mídia nacional, se empenha em camuflar, e jogar um espiral do silêncio sobre as atividades ilícitas e falcatruas, revelam -quando muito-, a espuminha do mar, ou quem sabe escutar alguns ideólogos de plantão, ou os "intelectuais" orgânicos dos partidões, onde até em negar a existência do Foro de São Paulo, são todos capazes, ou já foram... tachando de louco ou fanático aquele que as denúncias.
Sendo assim, eu deveria ser obrigado a aceitar chavões como: "Lula ajudou os pobres." Ou a quando taxam todos e quaisquer pessoas que não se curve a eles como: "São machistas, elitistas, etc etc etc etc etc etc etc etc etc etc etc etc etc etc....."
Mas acontece que chavões e realidade, são coisas bem distintas umas das outras.
O erro é o rei da anti-filosofia, ou da filosofia do nada. Portanto, todos aqueles que se deixam imbuir pelo sistema de premissas que articulam o fundo da "cosmovisão" moderna, se deixaram enfeitiçar nas armadilhas do erro e carregam em si uma forte resistência irracional contra qualquer verdade, ou seja, elas perderam a consciência de si mesmas e exatamente por isso, acham-se capazes de julgar complexos de realidades infinitamente superiores a elas mesmas. Essa perda do senso das proporções é um "ótimo" sinal para detectarmos uma pessoa que está profundamente obsediado pelo erro.
Como já vemos na DSI: Doutrina Social da Igreja.
Já à ali tudo explicado, -e digo em especial a Cristãos que creem fielmente que ele é uma "nobre alma coitada"- (...) para os Cristãos para o Reinado Social de Cristo se torne realidade (ou seja, para que exista uma sociedade
Estabelecida de tal maneira que os cidadãos tenham os recursos suficientes para, caso os convenha assim aceitarem, bem exercer sua vocação pessoal e que também, por meio dela, alcancem a santidade), todavia é essencial que a caridade seja bem vista como algo inerente à política, tanto por aqueles que a exercem de forma ordinária quanto por aqueles que se dedicam a ela no âmbito puramente partidário.
Então antes de irmos ao que de fato interessa, que fique claro: Tudo isto é uma análise, que podem ser amplamente conhecidas, não se trata de "opinião" e sim uma Análise de um político, e suas políticas, sendo assim de sua trajetória também, que o leitor não se apresse; tratar de tal assunto, exige uma longa dissertação. De toda forma vale a pena analisar suas ações para que possamos compreender, de forma mais clara e distinta, -também objetiva-, como o lulismo contribui para a desconstrução da ordem social.
Convém que iniciamos com um exemplo inequívoco e inquestionável, de violação da dignidade da vida humana no que concerne à inviolabilidade da vida.
Foi assim após a elaboração de uma estratégia internacional para a introdução do aborto na América Latina, e isto foi por meio do governo Lula, onde a expressão 'aborto seguro' (eufemismo ardiloso cunhado pela IPAS em 1993 para facilitar a legalização do aborto como questão de saúde pública) passou a ser usado de forma corrente no Brasil. Já em 2005, o Ministério da Saúde divulgou uma norma técnica oficial sobre o "Atendimento Humanizado ao Aborto Provocado", via da qual direcionava claramente os serviços de saúde a realizarem a técnica de estimular a gestante a iniciar o aborto sozinha para, posteriormente, receber o tratamento final no hospital. Foi o primeiro passo de um plano que mais tarde se desenvolveu com o PNDH em 2010 e com muitos outros estratagemas elaborados para favorecer a promoção da Cultura da Morte em nosso país.
Sem mais delongas neste tema, vale a quem quiser conferir se de fato foi assim; e ter grandiosa surpresa que não se vê de modo pelo menos explícito nas mídias 'convencionais'... vamos ao próximo. Lula convicto de ser um "possuidor" de um papel redentor e de uma imagem imaculada, conforme aprendeu com a ideologia socialista, logo se empenhou em aumentar mais e mais; cada vez mais, o Estado para tentar o transformar em uma espécie de ente divino. Onde de modo gradativo, instrumentalizou o judiciário para colocar o direito positivo acima do direito natural (ativismo judicial), criou inúmeros obstáculos para o desenvolvimento dos corpos intermédios, foi cooptando parte do empresariado brasileiro - via de empréstimos milionários a juros baixíssimos, concedidos pelo BNDES -, burocratizou e também desestimulou a iniciativa privada, desmoralizou as instituições, aos poucos favoreceu o aparelhamento dos sindicatos e promoveu um assistencialismo demagógico panfletário, dentre outras barbaridades.
Em resumo, enfraqueceu as instâncias inferiores, obrigando-as a depender cada vez mais do "pai" Estado.
Com relação aos princípios da destinação universal dos bens e da solidariedade, é manifesto o quanto Lula abusou de seu ofício para satisfazer seus interesses particulares, e não para servir ao bem comum.
São incontáveis escândalos em que esteve envolvido e as delações referentes aos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o que culminou com sua recente condenação pelo juiz Sergio Moro, e a mais recente no TRF-4.
Porém, gostaria de demonstrar a violação de um dos princípios supracitados, também relembrar uma prática corriqueira em seus dois mandatos: gastos injustificados com aviões presidenciais. Listo três: um Airbus A319, composto por cabine e suíte, sala de reunião, três copas e UTI, capacidade para 30 passageiros e avaliado em 56,7 milhões de dólares; e dois Embraer 190, compostos por gabinete com banheiro, 36 lugares em classe executiva e avaliados em cerca de 46 milhões de dólares cada.
Sendo assim fica fácil compreender por que Lula dizia que havia mais pobres andando de avião... provavelmente se referia aos funcionários que o serviam, e acompanhavam nessas viagens.
Como dito, começando pela DSI, em vista, gostaria de enfatizar o aspecto religioso e a parte estratégica de seus dois governos. Logo você, que me lê, compreenderá o porquê.
Lula já declarou abertamente que, se não tivesse disposto de um apoio religioso, não teria chegado aonde chegou.
Refiro-me especificamente a um apoio por parte de alguns setores da Igreja no Brasil.
"Mas por que é que eu cheguei aonde cheguei? Porque eu tenho por detrás de mim um movimento. Eu tenho por detrás de mim uma grande parte dos estudantes, do PT, da CUT, da base de Igreja Católica. (...) O Walesa chegou ao poder... ele era um pelegão. (...) Só que o Walesa era fruto de uma Igreja Católica conservadora e eu era fruto da Teologia da Libertação".
Tal fala de Lula mostra que ele optou, obviamente, por jogar no campo religioso, a ideologia que realizou a subversão da Doutrina Social da Igreja, utilizando de estratégia o marxismo na interpretação das encíclicas sociais e instrumentalizando os ensinamentos do Magistério a fim de promover um discurso demagógico para as classes mais pobres, onde adiantou o lado da Teologia da Libertação e da Prosperidade.
Tal proporção da estratégica utilizada, é imprescindível ressaltar a fundação de uma das maiores organizações socialistas do mundo: o Foro de São Paulo. Como dito no início... a Doutrina da Igreja ressalta sim a importância da interação entre os países de cada continente; entretanto, isso deve servir à promoção do bem comum, e não à implementação de um socialismo continental, a um partido e a político.
Lula ajudou muitos companheiros... já em 1990, Lula e Fidel Castro, -um dos maiores homicidas da América Latina-, fundaram o Foro de São Paulo no intuito de reunir diversos partidos - no Brasil dentre eles estão o PDT, PC do B, PCB, PPL, PPS, PSB, e PT - e organizações de esquerda do continente, incluindo grupos ligados ao narcotráfico, para implantarem a agenda revolucionária.
Como fica claro, nesta parte, é simples de perceber que Luiz Inácio Lula da Silva é o perfeito exemplo do que seria a Doutrina Social da Igreja às avessas. Caso necessitemos de um manual prático do que deve ser evitado para que a política seja preservada, aí se enxerga de forma evidente.
Dito tudo, vamos a mais um pouco, sobre o Foro De São Paulo, se alguém ainda em pleno 2018, -como gostam de falar-, tiver quaisquer outras dúvidas, vamos lá... o Lula, é réu confesso!
Comprovando de boca própria as suspeitas mais deprimentes e algumas ainda piores que elas, em seu discurso presidencial no dia 2 de julho de 2005, pronunciado na celebração dos quinze anos de existência do Foro e reproduzido no site oficial do governo, Luiz Inácio, nos informa, e fica aqui para que confiram e confirmem: https://www.info.planalto.gov .br/download/discursos/pr812a .doc, está é uma confissão explícita, de uma estratégia contra a nação, crime até mais grave do que todos os delitos de corrupção praticados e acobertados pela mídia, orquestradas pelo ex-presidente crime que, por si só valeria, como justificaria, -na época-, não só um impeachment como também a prisão do seu autor.
Vale destacar: a tempos tenho ciência de tal documento único, porém... chefes de jornais, redações, dos grandes, e de todos os noticiários da rádio e TV Brasileira, estiveram em mãos cada qual destes, por todo o tempo, tendo ciência do discurso desde a data em que foi pronunciado, o que faltou mesmo foi consciência... ainda assim continuaram em silêncio, com uma bela e magistral persistência na ocultação dos fatos, não é difícil notar, que nada disto é fruto da "distração" ou da pura incompetência: foi na verdade, uma cumplicidade consciente, ou até cumplicidade ideológica, sobre ambas: maquiavélica. Não sei qual proveito esperavam obter.
Uma vez desenterrados, do túmulo verbal, que lhe serve de máquinas, é de uma clareza inconfundível:
"Em função da existência do Foro de São Paulo, o companheiro Marco Aurélio tem exercido uma função extraordinária nesse trabalho de consolidação daquilo que começamos em 1990... Foi assim que nós, em janeiro de 2003, propusemos ao nosso companheiro, presidente Chávez, a criação do Grupo de Amigos para encontrar uma solução tranquila que, graças a Deus, aconteceu na Venezuela. E só foi possível graças a uma ação política de companheiros. Não era uma ação política de um Estado com outro Estado, ou de um presidente com outro presidente. Quem está lembrado, o Chávez participou de um dos foros que fizemos em Havana. E graças a essa relação foi possível construirmos, com muitas divergências políticas, a consolidação do que aconteceu na Venezuela, com o referendo que consagrou o Chávez como presidente da Venezuela. Foi assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política. "
Simples notar, que com tal constituição, O Foro de São Paulo, nada mais é, que uma força secreta, pelo menos camuflada ("construída... para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política").
E que tal entidade pretendia exercer ativamente na política interna de várias nações latino-americanas as decisões, e tomar as decisões e determinar o rumo dos acontecimentos de cada nação, à margem de toda fiscalização dos governos, dos parlamentos, também justiça e opinião pública, claro a opinião pública, com propagandas e infiltração nos meios culturais, aparelhar universidades, escolas etc., por isto até hoje existe um exército de "intelectuais" orgânicos, tais como Leonardo Boff, Marilena Chaui e tantos e tantos outros.
O tal chamado "Grupo de Amigos da Venezuela" não foi nada mais que um braço do foro, explícito: " em função da existência do Foro... foi que propusemos ao companheiro presidente Chavez ...".
Já eleito em 2002, Luiz Inácio Lula da Silva, assim dando a impressão de que estava livre e solto para governar o Brasil sem precisar dar muitas explicações a alianças estrangeiras, -todas mal explicadas-, onde ajudou, por exemplo, a fabricar os resultados dos plebiscitos venezuelanos, em especial de 15 de agosto de 2004 (" graças a essa relação foi possível construirmos a consolidação do que aconteceu na Venezuela "), sem dar a menor satisfação disso a seus eleitores, produzindo efeitos da crise que hoje se encontra na Venezuela, de maneira catastrófica.
Suas decisões não foram tomadas como presidente da República em reunião com seus ministérios, mas como um participante e dos criadores do Foro, em reuniões clandestinas com agentes políticos estrangeiros ("foi uma ação política de companheiros, não uma ação política de um Estado com outro Estado, ou de um presidente com outro presidente"). Acima dos deveres de presidente ele colocou sua 'lealdade' aos "companheiros", onde também os financiou inúmeras vezes.
O ex-presidente confessa, que submeteu o país a decisões tomadas por estrangeiros, de tal forma nunca um presidente eleito de qualquer nação civilizada mostrou um desprezo tão completo à Constituição, às leis, às instituições e ao povo brasileiro inteiro, em contrapartida concedia toda a confiança, toda a autoridade, a uma assembleia clandestina e criminosa, repleta de ditadores, para que decidisse, longe dos olhos do povo, os destinos da nação e suas relações com os vizinhos.
Nunca houve, no Brasil, um traidor tão descarado.
Comparado tais fatos, um delito tão imensurável, o Mensalão e outros, são pequenos.
Todos seus crimes e falcatruas que perpetuou, foram crimes contra a nação, mas não foram jamais traições aos ideais revolucionários, mas foram sim a realização exata e fiel, beirando o genial dos princípios do marxismo-leninismo nas circunstâncias históricas dadas, para qualquer destes isto jamais será um grave problema, mas sim uma virtude ideológica, não espanta qualquer apoio que seja, sobre Lula, qualquer estudioso de marxismo que tenha feito a sua lição de casa, sabe que, do ponto de vista da estratégia revolucionária, Lula nada fez de errado.
Ainda mais, foi o protagonista e símbolo da "revolução cultural" que deu as esquerdas o completo controle hegemônico das discussões públicas, das instituições, de tal modo, que praticamente toda a qualquer, oposição ideológica desapareceu do cenário nacional, sobrando, no máximo, as críticas administrativas e legalísticas que em nada se opõem à substância dos planos revolucionários.
Foi umas das mais espetaculares vitórias ideológicas de todos os tempos, em 2002, Lula já declara isto, dizendo que nosso país havia alcançado "a perfeição da democracia": todos os candidatos eram de esquerda.
Seria mais simples que este texto todo, chamá-lo de "Luladrão", vigarista, diabo... etc.
Mas fato mesmo é que tais adjetivos e críticas, se baseiam na legalidade administrativa, só vale no quadro da "moral burguesa", mas em toda moral e literatura marxista, não passa de objeto de escárnios.
Em suma, um marxista nunca erra, erra apenas se não foi tão marxista assim, é este seu modo operandis. Nem tão pouco o seu enriquecimento pessoal ilícito poderá ser criticado de forma seria, contra ele e a família, não pelos cânones da moral revolucionária.
Em todo e qualquer clássico da literatura comunista não se encontrará uma única palavra que pelo menos tenha de forma implícita, nem de longe deixando se quer a entender, que o compromisso de fachada com a "moral burguesa" deva ser cumprido de modo literal, como guiamento moral da pessoa do "líder", ou mesmo do mais insignificante dos militantes.
E também, fato é, histórico e arquicomprovado que todos os grandes, -os maiores-, líderes comunistas, enriqueceram ilicitamente, Stalin, Mao, Fidel, Pol-Pot, Allende, Ceaucescu, é quase uma norma; tinham até a obrigação de fazê-lo, de preferência da forma mais capitalista possível, com contas na Suíça, como dizia Stanislavovich Ganetsky (também chamado Hanecki), o mentor financeiro de Lênin, "a melhor maneira de destruirmos o capitalismo é nós mesmos nos tornarmos capitalistas".
Os "revolucionários" sempre viveram do roubo, -o movimento inteiro-, da fraude, do contrabando, dos sequestros, do narcotráfico e, nos países democráticos onde chegou ao poder, do assalto aos cofres públicos.
Luiz Inácio não inventou nada, nem se quer inovou em absolutamente nada, não há nada de novo aí, não alterou coisa alguma, tão somente demonstrou uma exímia habilidade em aplicar truques tão velhos quanto o próprio comunismo.
Sendo assim no velho tribunal da "ética" revolucionária, todavia nem uma palavra se pode dizer contra Lula. Claro, nem um revolucionário irá se quer ceder as provas.
Mas ao contrário da moralidade às avessas dos revolucionários existem provas em abundância, logo Lula foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado e está com a ficha suja.
Antes de disto, vale falar sobre mitos do "Lulinha paz e amor", a mais conhecida pérola dos milagres realizados por São Lula é: a de ter retirado 36 milhões de pessoas da extrema pobreza.
Mas de acordo com a SAE, não é bem assim, em um estudo do IPEA, a "classe média" brasileira possui renda entre R$ 291 e R$ 1.019. Aí fica simples, com tal critério, mais da metade dos brasileiros passaram a ser considerados "classe média" pelo governo.
Só que este número mágico, tem uma explicação, em 2012, 36 milhões de Brasileiros eram beneficiárias totais do Bolsa Família e outros programas sociais.
Para o governo, portanto, se estes 36 milhões não tivessem como receber os benefícios, ai sim, somente ai, seriam pobres ou extremamente pobres.
Ele deixa isto claro em seu depoimento à Polícia Federal, Lula reafirmou o número. Espantado, o delegado questionou.
"Então, o senhor está dizendo que antes do seu governo, 1 em cada 4 brasileiros era miserável? "
Lula concordou.
Mas ao IPEA, porém, o número não passa de uma fantasia. Em 2002 havia no Brasil 14,9 milhões de miseráveis, já em 2012, 6,5 milhões. Uma queda de 8,4 milhões. Para o mesmo IPEA, em 1992 havia 19,1 milhões. A queda na pobreza, acelerou-se no governo Lula, puxada pela economia - mas, todavia, não há de fato nada que indique um milagre ou alguma excepcionalidade na ação do ex-presidente.
Os números do IPEA, órgão ligado ao próprio Palácio do Planalto, não deixam restar dúvidas - o governo inflou o número.
Outro também é o mito do crescimento, "Brasil, Um País do futuro" é o título do livro de Stefan Zweig que faz a cabeça dos nacionalistas da nossa nação.
Tal ideia de que nosso Brasil é uma nação pré destinada a se destacar no cenário mundial sempre foi muito tentadora - e o crescimento de 11.000% da nossa economia ao longo do século vinte parecia tornar isso mera questão de tempo.
Apesar de todo este teórico crescimento, porém, nós ainda convivemos durante todo este período com uma característica marcante: o rentismo.
De maneira histórica, conseguir favores do governo sempre foi mais conveniente do que empreender no Brasil - e viver às custas da ineficiência do governo, mais conveniente ainda!
Nenhum setor entendeu isto muito bem quanto o financeiro. Até 1994, quando o Plano Real resolveu a questão da hiperinflação no país, a inflação era talvez responsável por gerar mais de 2/3 das receitas dos setores bancários do Brasil também um lucro estimado em 2% do PIB pelos ditos economistas Simonsen e Cysne, no então chamado "imposto inflacionário".
Já atualmente, este valor equivaleria a R$ 123 bilhões em lucro caso não fosse extinto pelo Plano Real. Sendo assim seriam dezenas de bilhões em lucro sem gerar/produzir nenhum bem ou serviço.
Acabar com a inflação, todavia foi, um passo fundamental para obrigar que os bancos atuassem como devido, fornecendo crédito e serviços.
No ano de 2002, oito anos depois do plano Real, a receita era mais do que inversa, totalmente às avessas: nesta época, cerca de 95% do faturamento do setor se devia a serviços ou empréstimos. Já com as finanças públicas e os próprios bancos saneados, o setor bancário estava próximo para o próximo capítulo - a explosão de crédito.
Neste 'curto' tempo, nenhum governo se beneficiou tanto de tal período no crescimento do crédito quanto o governo de Lula, -como sempre-, exceto por uma simplificação burocrática no crédito imobiliário, que foi criada pelo economista Marcos Lisboa quando ainda estava no governo, a participação de Lula para destravar o crédito no Brasil é nula, ou pelo menos próxima disso.
O que foi o crescimento do crédito no Brasil, é em boa parte o exímio responsável pela sensação ilusória de riqueza que tomou conta do país a fora.
Poder financiar bens de consumo em 12 ou 24 vezes, algo que era inimaginável nos anos 80 ou 90, logo se tornou comum, fazendo com que, apesar do pouco aumento na renda cerca de 48% na média em 8 anos, a população estivesse consumindo muito mais do que antes, daí descende toda aquela ladainha do: "Você que é jovem, pegou a época 'boa', Lula fez o povo comprar, nossa vários produtos, antigamente ninguém imaginava isto meu filho."
Acontece que fatores externos como o aumento médio de 723% nos preços das commodities, sabe o que é isto? Então, aqueles bens negociados mundialmente como café, soja, minério de ferro, etc, eles também colaboraram para irradiar o país com recursos externos.
Tudo isto somados ao investimento do estrangeiro no país, a década de 2000 foi significativa a entrada de US$ 183 bilhões no país - recursos com os quais o governo bancou inúmeros bens e serviços.
O mais que natural e inevitável esgotamento da capacidade das famílias brasileiras de se endividar foi um dos principais responsáveis para que o governo levasse os bancos públicos a ampliar a oferta de crédito.
E com receio de que as famílias não mais iriam ter condições ou se quer interesses em ampliar seu endividamento, os bancos privados pisaram o pé no freio, mas o governo insistiu na "fórmula mágica".
Já em culminação em 2013, cerca de 51% do crédito no país teve a mesma origem: os bancos públicos.
Como resultado de se esperar, famílias, governo e empresas encontram-se hoje totalmente endividados e sem condições de consumir ou produzir, diante da incerteza do governo.
No que interessa o vulgo crescimento do Brasil sob o governo Lula em momento algum pode ser considerado algum milagre, se quer méritos dele.
Assim como em outros momentos da história brasileira, o país cresceu proporcionalmente ou exatamente, o mesmo que a economia mundial, e também o segundo país que menos cresceu no continente, à frente apenas do México.
Outro mito comum é o dos programas sociais.
Administrando um orçamento que saiu de R$ 513 bilhões em 2003 para R$ 1,16 trilhão em 2010, o ex-presidente Luiz Inácio certamente teve todas as condições possíveis para ampliar investimentos sociais como aqueles determinados pela constituição em 1988.
Mas bastou para Lula (a "alma honesta") porém vangloriar-se do que fez e de onde gastou os recursos que tinha. Assim sem discutir a eficácia do gasto, uma vez que a educação brasileira ou o sistema de saúde brasileiro, que segundo ele próprio, "beiravam a perfeição", porém não obteve melhora relativa em relação aos demais países mundiais, como aqueles pesquisados pelo PISA, vale conferir.
O ex-presidente alega ter feito muito além do que a própria história mostra como de fato foi, mas essa é uma das suas marcas registradas: a mentira e de se vangloriar sob elas.
Na retórica Lulista, sua gestão "criou" 16 universidades. Mas... uma breve pesquisa revela que se tratam na realidade de apenas seis, ou quatro, isto é se você não considerar que alterar o nome seja "fazer universidade", tal como: "Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas" passando pela maquiagem Lulista e lela máquina revolucionará, para: "Universidade Federal de Alfenas", isto não é de fato criar uma universidade, e sim, "Lulinha Paz e Amor" alega ter criado uma universidade aí, cuja qual desde o ano 1914 existia uma outra instituição já estabelecida, me indago, ele era nascido?
É uma maneira comum dos políticos brasileiros, ou das políticas brasileiras, alterar o nome de programas para tratá-los como novos, inovadores, ou detentores, como sendo "seus", a diferença que isto tornou-se regra durante sua gestão. Um político como praticamente qualquer outro...
Também atribuir para si programas de décadas de existência, como o FIES, também virou regra.
Substituir nomes como o 'Luz no campo', que foi criado em 2000 (Lula era presidente em 2000?) Para "Luz para todos", onde o sr. Luiz alegou em programa eleitoral em 2010 ter sido uma ideia genial apresentada por Dilma, virou praxe.
Alterar ou reagrupar, essa era a linha de comando, também programas sociais como o Bolsa Família, que substituiu inúmeros outros programas anteriores, foi a sacada da reengenharia criada pelo engenhoso "mito" Lula.
Também cabe breve análise dos programas sociais de Lula, dentre eles aí se encontra o "Bolsa Empresário", que distribui R$ 36 bilhões em subsídios para as mil maiores empresas do país, via BDNES - mostra de modo de forma clara como a neve, que os maiores "sucessos" do governo, se "encontram" JUSTAMENTE onde o governo não é responsável por nada, nem produção; nem absolutamente nada, além de repassar a verba.
Em contrapartida enquanto as universidades federais tiveram queda no número de formandos, já entre 2008 e 2013, nas universidades privadas o número explodiu.
Enquanto o Bolsa Família foi bem-sucedido, o Fome Zero foi um fracasso retumbante.
Digamos de forma clara e objetiva, - em resumo, Lula acertou onde não fez nada além de repassar os recursos; k Bolsa Família, Prouni, Fies, Minha Casa Minha Vida, colecionou fracassos onde a gestão sob responsabilidade da gerente Dilma Rousseff, era requerida, como nos três Programas de Aceleração do Crescimento.
Fazer o pobre andar de avião é motivo suficiente para causar revolta na classe média, segundo Lula e seus seguidores. Eu quem vós escrevo do alto de morro, estou incluído ai... a concepção é absurda, mas não é tanto quanto a ideia geral de que o sucesso obtido por nós brasileiros em ampliar sua renda e condições, ou consumo, deva que é mérito direto do governo, seu não, do governo... sim, quer dizer especificamente ao São Lula.
Logo, se uma pessoa acessa a universidade, se esforça, estuda feito um condenado (condenado não, condenado é o Lula) para passar no vestibular e concluir seu curso, o mérito não é dele, é do "São Lula das causa operárias", mas espera, isto não deveria ser um mérito da própria pessoa? Ou do presidente em questão?
A pergunta a o leitor mais atento, parece simplesmente sem sentido e absurda, mas as coisas tendem a ficar mais sem sentido ainda quando vemos o real peso do governo em diminuir a "desigualdade no país".
Direcionado a um estudo do IPEA, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, -órgão do governo-, a queda na desigualdade brasileira, foi iniciada em 2001, e esta possui como principal causa, não a ação direta de programas sociais, mas o acesso ao mercado de trabalho.
À pesquisadores como o Ricardo Paes de Barros, o acesso ao emprego explica mais da metade da queda no índice de cujo qual atesta a desigualdade de um país.
Programas sociais foram responsáveis por menos de 1/5 nesta queda, eles deveriam ser também um meio e não um fim, Ronald Reagan já nos diria algo nesta linha.
Mas se você quiser ainda ter alguma dúvida sobre a veracidade da afirmação de Lula de que criou 10 milhões de empregos, é recomendável que volte aos primeiros pontos.
Também para outro estudo do Ipea, -perceba que uso de maneira proposital um órgão que não teria lá total conveniência em mostrar tais dados-, enfim, segundo eles, a ação do governo é na verdade diretamente responsável por 1/3 da desigualdade de renda no país.
Existem muitos, mas destaco apenas dois indicadores, a aposentadoria e os salários dos funcionários públicos, estes são responsáveis por grande parte deste peso (eu ainda poderia incluir o acesso desigual às universidades públicas, onde 59% dos alunos estão entre os 20% mais ricos da população, ou os subsídios estatais via BNDES).
Neste sentido, as ações do governo em nada contribuíram para resolver o problema algum.
Na parte que efetivamente cabe ao governo tentar atuar, Lula na realidade, nada fez para alterar o quadro de desigualdade - muito pelo contrário, continuou fornecendo favores a empresários, e com o que sobrou, garantiu o pagamento do Bolsa Família, programa originalmente criticado por economistas do PT, como Maria da Conceição Tavares, também pelo próprio Lula.
O caráter privatizante do Bolsa Família, uma vez que este apenas entrega o dinheiro, não entrega comida ou serviços estatais, jamais foi bem visto por Lula e seus conselheiros econômicos até a ideia arrebatar milhões de votos, tendo em vista as atas do partido, e sua ideologia, seria mais ideal racionamento de alimentos, como em Cuba, por exemplo.
Na realidade e em consequência, uma vez que a recessão joga de volta à pobreza milhões de brasileiros, isto destrói empregos e gera estagnação na renda, além da perda do poder de compra com a inflação. Por isto nossa atual crise, sem contar a de valores, claro!
Não nos resta dúvida alguma, de que a década de 2000 tenha representado um período positivo para a economia do Brasil.
Apesar de não resolvermos os problemas relativos à nossa produtividade, que foi esculhambada pela política de aumento desenfreado do salário mínimo, caso alguém se assuste, já explico, mas leia Mises por exemplo, que entenderá, o salário mínimo subiu três vezes mais do que a renda média, o que significa na prática afirmar que quem ganhava 3 salários mínimos em 2002 passou a ganhar 1 em 2010, deste modo a economia brasileira cresceu menos que as demais no continente - mas se desenvolveu aos trancos, mostrando como, ainda que seja pouco e não tenhamos nos preparado, um pequeno choque externo é capaz de animar nossa economia e dar novos ares a milhões de brasileiros, antes excluídos do mercado de consumo.
Isto tudo, assim como a atual década perdida, não deixa dúvida, apesar do PT, que transfere para si as conquistas do Brasileiro, existe algo mais oposto ao povo brasileiro que tudo isto?
Aquele que se diz o homem mais honesto do Brasil, na prática arruinou a vida dos brasileiros mais necessitados.
Aquele que se diz "o homem mais honesto do Brasil", de forma que pelo menos para mim soa como zombaria com a cara do brasileiro, o "pai dos pobres" surfou na onda de uma casa arrumada por seu antecessor - e por um extraordinário momento macroeconômico mundial - de tal modo ao invés de implementar as reformas que o país precisava investiu no populismo fácil.
Logo no seu segundo mandato, o país foi colhido pelo tsunami da crise dos sub-primes americanos.
Responsável e honesto como só um populista poderia ser, aquele que "faz postagens (ou pastagens emocionadas" no Twitter, sobre como queria comer maçãs argentinas... ao contrário do que deveria ser feito, ou seja, anunciar medidas de contenção e prudência à população, uma real vida digna e crescimento a longo prazo para o Brasileiro, mas... Lula logo partiu para sua especialidade: mentir e bravatear!
Chamou a mega crise de marolinha e recomendou ao povo que comprasse.
Passaram de pessoas pobres sem nada, a pessoas pobres endividadas; nas mãos do governo, e hoje em dia muitos novamente sem nada, ou com bastantes dificuldades, pois ou perderam os objetos que compraram por conta da inadimplência ou pela própria depreciação dos mesmos.
O período do aumento da renda (do trabalhador) deveria ter sido aproveitado para poupar ou investir em educação, por exemplo.
Mas isto não deve ser de grandes interesses ao PT, deveria ter sido estimulado pelo governo, porém que, ao contrário, só estimulou consumo e endividamento.
Nosso Brasil possui umas das menores taxas de poupança interna, a lógica diria para "poupar, poupar e poupar".
Mas desde quando a eles interessa a lógica?
Desde quando lhes interessa a verdade, a coerência e o bom senso?
Repetiram, à exaustão, as glórias de um país fictício, e convenceram grande parte desinformada dos brasileiros, que viviam como ricos, e incutindo-lhes tal feitiço, muitos passam a acreditar, e quando os mesmos falam que hão de perder "direitos" muitas pessoas mais que imediatamente passam a acreditar também, mesmo que tudo permaneça igual, mas está foi e é a fórmula Petista, uma quando governa, já quando está fora dele, muda totalmente...
Por outro lado, na mesma intensidade em que destruiu os pobres, fez a maior alegria jamais vista pelos bilionários desta pátria: foi uma maravilha a Banqueiros, empreiteiros, industriais, varejistas e outros potentados da economia assistiram aos próprios patrimônios atingirem alturas astronômicas de forma imoral diante o caos econômico produzido pelo governo.
Na prática, nunca antes na história deste país, -como sempre repetia o falsário-, houve tamanha transferência de renda dos mais pobres para os mais ricos.
Já hoje, praticamente mais de 65 milhões de pessoas estão com seus nomes negativados por inadimplência.
À! Mas não existem provas... já dizia o Vigário!
Lula foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado ficha suja, incapaz de concorrer, o "trabalhador grevista", fica desesperado!
Daí então o desespero entre as hostes petistas fez a frase "Não temos provas, mas temos convicção" ser inventada e atribuída aos Procuradores Federais responsáveis pela condução da investigação.
Lula procurou velhos inimigos para tentar barrar o avanço das investigações.
Daí então quando as forças da oposição acreditavam ter dado um xeque-mate em sua carreira política, mostrando que o até então maior escândalo de corrupção da história do país ocorria a apenas algumas salas da sua, Lula chorou, se disse traído, "não sabia de nada", e foi reeleito com uma votação acachapante em 2006...
Não é difícil entender tamanho fervor contra a Lava Jato, basta palavras de Emílio Odebrecht, o ex-presidente "é um bon vivant". E Lula teve sua boa vida destruída, pelo menos em parte, ou melhor pelo menos o sossego de ainda se considerar um super-herói, já agora ele precisa discursar novamente fervorosamente, como nas épocas de sindicato.
Podia ir ao seu belo sítio aos finais de semana, desfrutar da sua deliciosa adega e brincar com seus netos.
O ex-líder sindical, das épocas de 1980, tinha se tornado um homem milionário, mas que praticamente não tinha gastos, pois seus "amigos" bancavam tudo!
Sua bela família era bem assessorada, os filhos e sobrinhos receberam "ajudas" para engrenarem na carreira, até o seu irmão levou um "por fora", mas depois tudo era "culpa" da Marisa.
O "lutador" desde 2002 não pegou se quer um mísero vôo comercial, o bon vivat não sabe o que é enfrentar filas, ou fazer check-in, contar milhas ou despachar bagagens, como todo bom brasileiro - seu único meio de transporte são os jatinhos particulares. Assim fica fácil entender o "porquê" que segundo ele "O pobre não vai mais andar de avião".
Lula precisa explicar à Lava Jato e ao Brasil qual empreiteira construiu esse mundo de milionário.
Em 2011 e janeiro de 2016, a bondade da construtora baiana custou R$ 1.313.747,24... tal valor era referente ao aluguel dos depósitos da companhia paulista, com o avanço da Lava Jato, daí então a Granero passou a pressionar a OAS para retirar os materiais de Lula dos seus depósitos, chegando até a enviar uma notificação extrajudicial para a empreiteira em agosto de 2015.
De tal modo a mudança só ocorreu em janeiro de 2016 e com supervisão do presidente do Instituto Lula.
Assim Okamotto alega que os valores pagos pela OAS foram uma "doação". Curioso, não? O contrato não teria sido celebrado diretamente com o Instituto.
Mais curioso ainda, os moradores de Atibaia, no interior paulista, nunca imaginaram que o ex-presidente Luiz Inácio tivesse escolhido a cidade para passar seus finais de semana.
Mas se acalmem! Segundo advogados, o Sítio Santa Bárbara foi disponibilizado por seus donos Jonas Suassuna e Fernando Bittar, - ambos eram ou são sócios de Fábio Luís da Silva, o Lulinha, para que assim o presidente pudesse curtir seu apo...
Poxa... mas esquece isso vai, pelo menos ele não é machista, racista, homofóbico, como outros candidatos por aí.
Claro, claro...
Mas... um exemplo, em 1981 Luiz Inácio, deu uma entrevista para a Revista do Homem (ou Homem), que era a edição brasileira da revista Playboy antes de a Editora Abril utilizar abertamente a marca Playboy.
Nesta revista, Luiz fala sobre sexo, sobre machismo, homossexualidade e política. Não vou comentar muito, mas deixo aqui alguns trechos, Lula sobre homossexuais:
"Homem: E como você vê o homossexualismo, o relacionamento íntimo entre pessoas do mesmo sexo?
Lula: Eu poderia dar uma de presidente de partido e falar, cada um faça do seu corpo o que bem entender, já que a terra vai comer, então que os outros comam enquanto têm vida, mas acho que não é isso. Veja, eu não tenho preconceito não, o cara a que chamam de homossexual no nosso meio a gente chama de veado, mesmo. Eu sou contra isso (homossexualidade), e não sei se é uma questão psicológica ou o tipo de berço que a pessoa teve. E quem sabe nós sejamos os culpados dessas pessoas serem assim, tem que entender como elas são, e embora eu não concorde com isso (homossexualidade) acho que têm o direito de existir, o direito de agirem da forma que julguem melhor, mesmo por que minha opinião a culpa é da sociedade e não delas. "
Lula sobre machismo:
"Homem: Lula, você é machista?
Lula: Depende, eu gostaria de saber o que é ser machista. Vou colocar minha situação para que entenda se isso é machismo, ou não. Muitas pessoas me criticam pelo fato de minha mulher não ter uma participação política como eu tenho. E eu acho que ela não tem que ter, porque eu tenho três filhos e alguém precisa cuidar deles. Eu não posso pagar uma empregada, assim quem tem que cuidar deles é a mulher. Quer queira, quer não, o cara que tem uma vida política como a minha não pode falar, bem eu vou chegar em casa para lavar a louça, trocar a cama, dar banho na molecada. Seria fantasia e mentira dizer isso. Então se isso é ser machista, eu sou machista. (Silêncio). Eu gosto de tomar banho e que minha mulher leve a roupa para mim no banheiro. A Marisa ainda corta as unhas do meu pé, me espreme os cravos, trata de mim, e eu acho que ela se sente bem fazendo isso. Eu não admito, por exemplo, as madames que falam em independência e liberdade e colocam uma empregada doméstica ganhando cinco mil cruzeiros por mês e ainda ficam comentando: minha empregada até ver televisão, até almoça na mesa comigo. Então você quer sua liberdade subordinando uma outra pessoa num regime escravocrata?"
Também alguns anos antes desta entrevista, em 1979, Lula deu uma entrevista para a mesma revista. Alguns trechos chegam a ser históricos e são bastante lembrados até hoje, Lula sobre bestialidade e sua iniciação sexual:
"Homem - Com que idade você teve sua primeira experiência sexual?
Lula - Com 16 anos.
Homem - Foi com mulher ou com homem?
Lula (surpreso) - Com mulher, claro! Mas, naquele tempo, a sacanagem era muito maior do que hoje. Um moleque, naquele tempo, com 10, 12 anos, já tinha experiência sexual com animais... A gente fazia muito mais sacanagem do que a molecada faz hoje. O mundo era mais livre..."
Lula também fala sobre seus exemplos, ou seria ídolos? Não sei, mas:
Playboy - Há alguma figura de renome que tenha inspirado você? Alguém de agora ou do passado?
Lula [pensa um pouco]- Há algumas figuras que eu admiro muito, sem contar o nosso Tiradentes e outros que fizeram muito pela independência do Brasil (...). Um cara que me emociona muito é o Gandhi (...). Outro que eu admiro muito é o Che Guevara, que se dedicou inteiramente à sua causa. Essa dedicação é que me faz admirar um homem.
Playboy - A ação e a ideologia?
Lula - Não está em jogo a ideologia, o que ele pensava, mas a atitude, a dedicação. Se todo mundo desse um pouco de si como eles, as coisas não andariam como andam no mundo. (...)
Playboy - Alguém mais que você admira?
Lula [pausa, olhando as paredes] - O Mao Tse-Tung também lutou por aquilo que achava certo, lutou para transformar alguma coisa.
Playboy - Diga mais...
Lula - Por exemplo... O Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que eu admiro num homem, o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer.
Playboy - Quer dizer que você admira o Adolf?
Lula - [enfático]. Não, não. O que eu admiro é a disposição, a força, a dedicação. É diferente de admirar as ideias dele, a ideologia dele.
Playboy - E entre os vivos?
Lula [pensando] - O Fidel Castro, que também se dedicou a uma causa e lutou contra tudo.
Playboy - Mais.
Lula - Khomeini. Eu não conheço muito a coisa sobre o Irã, mas a força que o Khomeini mostrou, a determinação de acabar com aquele regime do Xá foi um negócio sério.
Playboy - As pessoas que você disse que admira derrubaram ou ajudaram a derrubar governos. Mera coincidência?
Lula [rápido] - Não, não é mera coincidência, não. É que todos eles estavam ao lado dos menos favorecidos.
Playboy - No novo Irã, já foram mortas centenas de pessoas. Isso não abala a sua admiração pelo Khomeini?
Lula - É um grande erro... (...) Ninguém pode ter a pretensão de governar sem oposição. E ninguém tem o direito de matar ninguém. Nós precisamos aprender a conviver com quem é contra a gente, com quem quer derrubar a gente. (...). É preciso fazer alguma coisa para ganhar mais adeptos, não se preocupar com a minoria descontente, mas se importar com a maioria dos contentes. "
Vale relembrar também Lula dizendo que a cidade de Pelotas no Rio Grande do Sul é "polo exportadora de veados".
Existem fontes:
https://fubap.org/borae/entrevista-de-lula-o-metalurgico-na-revista-homem-em-agosto-de-1981/
https://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/trinta-anos-de-lula-os-homens-admiraveis/
https://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/lula-o-sexo-os-animais-e-as-viuvas/
Certo é, que ideólogos de plantão, revolucionários de todo tipo, alguns conscientes outros nem tanto, ainda vai repetir rótulos e chavões, afinal são o que move suas ideologias.
Coisas como:
"Não entendo pobre de direita - me sinto frustrada (o). "
Esquerdista, ao ver um pobre de 'direita', logo pensa:
"Droga, meu discurso de 'ajuda' aos pobres a partir do inchaço estatal e do aumento do poder político daqueles que eu apoio não está convencendo a todos. "
"Ainw pobre não pode ser de direita".
Eu gostaria de dizer umas coisas, como pobre que sou, sem condições extraordinárias como o ex-presidente, tendo sido nascido criado na favela, o que não é vergonha, mas também não é de orgulho uníssono, nem tão pouco discurso para subir em palanque, mas como não sofro a síndrome de menino coitado como o Luizinho, deixo aqui alguns relatos pessoais a todos estes, meu caro, uma das razões para que eu seja de direita é justamente o fato de eu ser pobre.
É por ser pobre que eu não quero um governo que dificulte a vida de pequenas e médias empresas com excesso de impostos e burocracia, pois isso reduz o número de empregos e torna os preços dos produtos mais alto. E quem sofre mais com isto meu amigo? Isto, eles mesmos... o pobre!
É por eu ser pobre que eu não quero um governo com a mentalidade criminosa de imprimir dinheiro às pampas para pagar dívida pública e derrubar taxas de juros, pois tal coisa gera inflação de preços à médio e longo prazo. Volto a perguntar: e quem sofre mais com a inflação? Diz ai? O pobre.
O Lula "roubou mas fez" tudo bem, desconsidere tudo que escrevi, mas apenas me responda uma coisa, e ele roubou de quem? E quem sofre mais com isto? Então justamente, por eu ser pobre que não quero um governo mantendo um monte de empresas estatais ineficientes, que comem dinheiro dos meus impostos e que também servem aos interesses de corruptos e totalitários que as aparelham. Quem mais sofre por ter que pagar pelos rombos dessas empresas? O pobre!
Também por ser pobre que eu não quero um governo que veja criminosos como vítimas da sociedade, eu quem sofro na mão deles que sou vítima, pois a maioria dos pobres é honesta e não se torna criminosa por conta de condição social. Por outro lado, a classe mais criminosa que existe (a classe política) é também a mais rica, assim como o Lula. E enquanto criminoso é tratado como vítima, os reais vítimas (cidadãos inocentes) permanecem à mercê dos criminosos. E qual o tipo de cidadão inocente que está mais à mercê da violência dos criminosos, que está mais a prova de toda violência? Seria o Lula? Não. O pobre.
É por ser pobre que não quero um governo que apague péssimos alunos de escolas "públicas" (pagas com o meu dinheiro de impostos), os fazendo não ter limites, e o professor ficando à mercê de toda essa bagunça, da violência dentro de sala de aula etc, fazendo da sala de aula um inferno e dificultando assim a vida dos bons alunos que desejam aprender e dos bons professores que desejam ensinar. Quem mais sofre com essa falta de limites permitida e estimulada pelo governo nas escolas públicas? Não é os filhos do Lula, mas sim eu o pobre.
Por eu ser pobre eu não quero também que um governo use as escolas públicas também como centros e palcos de doutrinação sexual e marxista, a fim de que professores desonestos destruam a inteligência e a moralidade daquela parcela pequena de alunos esforçados que ainda resta nesse inferno que se tornou a escola pública, não quero isto nem para mim, nem tão pouco para meus filhos. Quem mais, ó "nobre" revolucionário sofre com essa doutrinação nas escolas públicas? O pobre, e não os netos do Lula.
Por eu ser pobre eu não quero um governo que utilize bolsas importantes para pessoas carentes sem critérios sólidos, de forma populista, como moeda de troca para votos. Isso é chantagem, e os usam, tira a dignidade da pessoa humana, viram nada mais que objetos, recursos que poderiam de verdade ajudar, mas que pela ineficiência e populismo infelizmente só nos destrói mais a cada dia e dificulta nossa vida. E quem mais sofre com essa chantagem? O pobre.
Por eu ser pobre eu não quero um governo que supervalorize os concursos públicos, enquanto menospreza a atividade empreendedora. Ao fazer isso, o governo fomenta a cultura esdrúxula de desejar trabalhar pouco (e sem riscos) ganhando muito através dos impostos de quem trabalha muito e ganha pouco. Esse tipo de cultura perpetua uma desigualdade social criada pelo próprio Estado, desestimula o empreendedorismo, lota o setor público (o que significa mais impostos para sustentar a máquina estatal) e, ademais, uma vez que quem passa em concurso geralmente é quem tem mais grana, quem é que mais sofre com isso adivinha quem é? Lula? Não, o pobre.
Por eu ser pobre, eu não quero um governo que faça de tudo para me proibir de ter uma arma de fogo. Cabe ao Estado a segurança pública. Mas cabe ao cidadão a segurança individual. Ao me privar do direito de auto proteção (ou me criar grandes dificuldades para obtê-lo), o governo me faz refém do Estado, bem como de corruptos, déspotas e criminosos. Uma vez que o pobre não tem condições de contratar seguranças individuais para o proteger, como Lula faz... quem mais sofre com um governo que ataca o seu direito de autoproteção? O pobre.
Por eu ser pobre, eu não quero um governo que ache errado o sistema de vouchers escolares e o homeschooling. O cidadão não é um capacho do governo e sua liberdade deve ser respeitada. O voucher escolar nada mais é do que uma bolsa dada pelo governo para cidadãos carentes em um colégio privado de sua escolha. Substituir parte das escolas públicas pelo sistema de vouchers é uma forma de esvaziar as salas de escolas públicas (que são muito cheias), reduzir o desvio de verba (já que o financiamento passa a ser individual) e dar ao cidadão o poder de escolha. Já o homeschooling é o ensino em casa, a educação provida pelos pais aos seus filhos, no caso de não desejarem que ele frequente uma escola formal. Uma vez que a família é quem educa, em primeiro lugar, ela deve ter primazia sobre essa escolha. Assim como existem diversos cursos hoje. Quando o governo proíbe essas duas modalidades, retira da família o poder de escolher uma educação que julgue melhor para seus filhos. Quem mais sofre com isso? O pobre.
Por ser pobre, eu não quero que o governo me obrigue a "contribuir" com o INSS, pois o sistema previdenciário público é uma pirâmide, vive cheio de rombos (pois o governo usa dinheiro da aposentadoria para cobrir suas despesas) e eu acharia mais seguro aplicar em algum investimento bancário ou numa previdência privada. Quem mais sofre com essa obrigação trabalhista? O pobre trabalhador.
Por ser pobre, eu não quero que o governo proíba que novos serviços melhores e mais baratos surjam em diversas áreas. O Estado não deve proibir por exemplo o UBER, não deve taxar a NETFlIX, não deve meter a mão no Whatsapp. Aliás, o Estado não deve impedir que novas empresas entrem e concorram entre si na telefonia (como fez ou faz através da Anatel), na TV fechada, na internet, nos transportes, nos serviços postais ou seja lá o que for. Quando o governo fecha esses mercados, criam-se monopólios e o povo fica na mão de algumas poucas grandes empresas. Quem mais sofre com isso? O pobre.
Por ser pobre, eu não quero um governo que ataque os valores familiares. Uma vez também que nossa população é em grande escala cristã. Quando o governo faz isso, desestrutura as famílias, estimula a geração de filhos rebeldes e acaba por fragilizar uma das colunas da sociedade. Quem mais sofre com a desestruturação das famílias? Ora, quem tem menos dinheiro claro. O pobre.
Por ser pobre, caro Lula, -a como gostaria que lesse! Eu não quero um governo que enxergue a ordem, o respeito à autoridade, o civismo e a hierarquia como formas de opressão. Não quero um governo, aliás, que menospreze as forças militares, ignorando suas virtudes, retirando sua moral e sucateando-as. Quando o governo faz isso, fragiliza as relações entre os cidadãos entre si e dos indivíduos para com as leis. Quem mais sofre com isso? Ora, quem já sofre com a falta de condições. O pobre!
Por ser pobre, eu não quero um governo para o qual seja bom que existam pobres. O governo não deve ser um "defensor" dos pobres, mas sim um defensor da criação de condições, a fim de que a sociedade prospere. Quem mais sofre com governos que desejam a existência de pobres? O pobre, claro!
Por ser pobre, eu não quero um governo que exalte regimes totalitários que cometeram os maiores genocídios do mundo. Nesses regimes, o pobre sempre foi tratado como número.
Passou fome, sofreu perseguição do governo, violação dos direitos humanos e virou adubo. Quem mais sofre com um governo que apoia essa mentalidade? O pobre.
Por ser pobre, eu não quero um governo que utiliza bancos públicos para financiar projetos de grandes empresários e obras em países totalitários e ditatoriais. Afinal, trata-se do meu dinheiro de impostos. Não é justo que eu, pobre, trabalhe tanto para sustentar o populismo de ditadores e os projetos de empresas bilionárias. Quem mais sofre com esse por ser obrigado a financiar esta imoralidade? O pobre ora!
Por eu ser pobre, não quero um governo que usa meu dinheiro para financiar artistas, projetos artísticos e clubes de desportos. Se o dinheiro é meu, devo financiar os artistas, projetos e clubes que eu admiro e desejo financiar, e não os que o governo crê que eu devo ajudar. É um absurdo trabalhar tanto, tendo tantas contas para pagar, e ser obrigado a pagar pelos salários e projetos de quem não presta nenhum serviço para você. Quem mais sofre com esse dinheiro tirado à força? O pobre.
Por eu ser pobre, não quero um governo que usa meu dinheiro para financiar mais de trinta partidos políticos. Partidos políticos devem ser sustentados por doações espontâneas. Não é justo que meu dinheiro suado seja perdido para sustentar partidos que sequer me representam. Quem mais sofre, - mais uma vez-, com esse dinheiro tirado à força? O pobre.
Por eu ser pobre, não quero um governo que gaste bilhões anualmente com para sustentar seus próprios cargos. Grande parte do dinheiro suado do povo vai para inúmeros gabinetes de políticos, secretarias, ministérios, além de salários e benefícios vergonhosos de toda essa gente. A classe política traz um peso enorme para o bolso do pagador de impostos. E quem mais sofre com isso? O pobre.
Por eu ser pobre, não quero um governo que gaste bilhões anualmente com presidiários que nem se quer, querem mudar de postura. Não é justo sustentar pessoas que mataram, roubaram, estupraram, sequestraram. Preso precisa trabalhar para sustentar sua estadia na prisão, para produzir riqueza para a sociedade e, claro, para aprender a ganhar as coisas através do trabalho honesto. O trabalho dignifica o homem; a vagabundagem não. Quando o governo sustenta vagabundo na prisão gera custos altos para a sociedade e nada faz para torná-lo uma pessoa melhor. E quem mais sofre com esses custos altos e essa verdadeira fábrica de vagabundos? O pobre!
Por eu ser pobre, eu não quero um governo que se utilize de argumentos econômicos para legalizar o aborto. Aborto é assassinato de inocentes. Usar argumentos econômicos para assassinar crianças é uma forma de banalizar a vida, a maternidade, a paternidade, a família, além de fazer explodir a moral e usar mais uma vez a pobreza para justificar atrocidades sanguinárias. Quem mais sofre com esse oportunismo e banalização da vida? O pobre.
Por eu ser pobre, eu não quero um governo que na dívida em classes e sub-classes, criando e adubando o ódio mútuo, até mesmo entre familiares, e nos impedindo de lutar contra o verdadeiro inimigo, contra a verdadeira elite, que é a classe burocrata. É a classe burocrata que nos tem mantido na pobreza, na miséria, na humilhação, tolhendo nossa liberdade e sugando nosso dinheiro para se manter no poder e sustentar seus luxos. O inimigo nunca foi o patrão ou o empregado, o homem ou a mulher, o hetero ou gay, o negro ou o branco. O inimigo é o Estado inchado, é a classe política poderosa, são os beneficiados da burocracia. Quem mais sofre com essas divisões e ódio mútuo que o governo estimula para nos cegar? O pobre.
Por eu ser pobre, eu não quero um governo que deseja centralizar tudo (direta ou indiretamente). A sociedade deve ter autonomia para resolver seus problemas em suas cidades, bairros, vizinhanças. As escolas devem ser mais independentes, as universidades, as empresas, os hospitais, as famílias, os comerciantes, os indivíduos. Não precisamos do Estado para observar cada passo que damos. Quem mais sofre com todo esse controle ferrenho é o pobre. O rico também é roubado, -muito certamente-, pelo governo. Mas ele ainda pode chorar confortável dentro de seu carro de luxo. O pobre chora no ônibus ou trem lotado, todos os dias, as vezes calado, dentro de si, se sentindo envergonhado, sem condições, humilhado, desde a família até o emprego, isto se tiver um! Sob a escravidão de um Estado inchado mantido e alimentado pela esquerda. Para mim, ser pobre e de esquerda é que é o absurdo.
Eu com todos meus defeitos, sou cidadão como você que me lê, e quero viver, ter oportunidade, sonhar, e não ser mais um escravo do estado.
Lula, eu gostaria muito que você lesse, pois tudo isto é o valor alto que o real povo brasileiro sofre, e sofreu, muito, por conta de você, e vocês, por todas políticas sujas, e populistas, que neste 2018, seja diferente, e que a justiça prevaleça, quero sorrir novamente, e sonhar mais uma vez.