Tenha calma!

Tenha calma! Se você assim como muitos de nós, sofre todas mazelas deste país.
Sei ser difícil... afinal o transporte público no Brasil é um caos, a saúde pública é temerária. Pagamos gigantescos impostos, altos preços por pedágios, como se já não pagássemos IPVA e Licenciamento, gastamos com grades, janelas, cadeados, câmeras, e nos sentimos inseguros como se vivêssemos constantemente sob a ameaça de uma guerra.
Se entrevistado qualquer brasileiro, ficaria claro e evidente a insatisfação, a indignação com a péssima qualidade dos serviços que recebemos, apesar de pagarmos uma das mais altas cargas tributárias do mundo.

Sentimo-nos simplesmente abandonados, como se o cidadão fosse a última das prioridades.
Isso também é motivo de indignação unânime na nossa população. Afinal ninguém aguenta mais tantos escândalos!
Porém, se oriente, queira entender a raiz dos problemas e os solucionar depois, caso contrário, apenas colocará mais caos na caótica vida brasileira, seja nas áreas de saúde, na educação, no trânsito, na segurança pública, etc, porém também não vá se apegando a discursos imediatistas e afetados.

Não adianta da mesma forma, apenas escolher um bom representante, o Brasil só começará a evoluir quando tivermos muito mais consciência, toda crise financeira, educacional etc, tem também um fundo de crise intelectual. Não estamos falando de crescer, e sim de evoluir, o país pode está crescendo, mas continua imaturo, por isto o famoso "Nunca desiste".
E como nos ensina o Comendador DeRose, é pela ação efetiva que alcançaremos o que tantos sonharam e não conseguiram - porque apenas sonharam, mas não agiram. (...)
Dito tudo, esqueça por um momento, o trânsito caótico, a loucura política, descubra qual é o seu tempo, isto é tarefa nobre: exige um grande conhecimento sobre si mesmo.

Seu tempo está dentro de você. Respeite sua hora.
Desacelere. Mais do que apenas correr, é preciso saber parar e pensar. Não
adianta viver no piloto-automático e deixar de refletir sobre a realidade a sua
volta, é difícil; mas não impossível.
O mundo lá fora exige produtividade e imediatismo, porém aqui
dentro, corpo e alma pedem menos, como conciliar ângulos tão diferentes? Isto
vale a também quem já se considera "sábio"... ou tem nas mãos ajudas,
mas não sabe como manuseá-las, ou não dá ouvidos e depois sofre por isto.
A resposta está dentro de cada um, saiba quem você é realmente, fuja um pouco da caricatura.

Ganhe seu tempo com você. É uma responsabilidade enorme eu sei, é um exercício diário que exige confiança e um amor incondicional por tudo o que somos.
Ouse! Só assim você vai transformar vida em letra e letra em vida.
Mas o que isto tem a ver com o caos mental do nosso país?
Tudo... esse é o X da questão, agora vamos a alguns apontamentos sobre, quem
planeja tal atmosfera, a quem agrada, e até dica se assim aceitar, de como se
orientar.
Lembra quando dito de se orientar e saber antes de falar? Pois bem.
Ações efetivas. Pois não adianta apenas escolher um bom representante...
Antes, faço uma advertência, por favor, leita todo o texto, pode lhe valer a pena!

A todos nós brasileiros, tenhamos ações que agreguem e não só momentâneas. Sendo assim, de nada adiantará apenas eleger candidato X ou Y, no cenário Brasileiro seja político ou principalmente cultural, os debates em muitas ocasiões são rasos, e fica sempre em um monopólio opinativo, ou uma espécie de ditadura intelectual, sendo assim, se, se pretende abrir o campo político, começa-se pela cultura, nada está na política de um país, que não esteja na sua cultura também, quem dá consistência tem de ser nós, e é nós, direta ou indiretamente, - o povo-.
Digo mais, nosso debate monopolizado, sempre tomam rumos sejam apaixonados, ou de caráter pessoal, estamos acostumados, a ouvir dizer em tais "Reformas Políticas", "Fora todos eles", e por aí vai, mas... não é simplesmente eleger também senadores, deputados, etc, é sim fundamental, mas formar uma "elite cultural" preparada, entender o que se passa, e sanear, desde baixo até em cima, é o mais necessário em cenário brasileiro.
O primeiro quesito, é não se enganar, independente de qual seja sua ideologia ou o que for, em todo lugar, com as flores vem também as pragas, ou seja, não é simplesmente se concordo, que será bom, existe também "canalhas", em todo lugar existe!

Necessitamos urgentemente de representação institucional, que de fato representem os anseios de muitas vozes que ecoam, mas são ignoradas, que jamais as vemos nas mídias por exemplo, veja nestes casos dos museus, a representação é quase nula, tirando a nossa do povo, e nos que devemos ocupar espaços, que são negados a nós, como jornais diários, universidades ou partidos que defendam os ideais deste povo valores etc, mas o que vemos na prática é apenas um monopólio de vozes, reprimindo os anseios desta nação, pseudos iluminados, verdadeiros ditadores.
Veja bem, temos de um lado umas dezenas de partidos, instituições, organizações, escolas, etc, e do outro lado, um ou outro cara que compartilha com algumas ideias, é o retrato de um povo gigantesco, mas impotente, e de um pequeno grupo, mas quase onipotente.
Mais ainda, existem muitos, tirando proveito, com nossa cara, pois nem sabe direito o que é isso, dominam a imprensa, e as universidades brasileiras há várias décadas seguem em ritmo acelerado na estratégia que segue o ideário do marxista italiano Antonio Gramsci (1891-1937).

O objetivo, foi criar uma "atmosfera mental" em que a população se tornasse socialista sem perceber. O próprio deixava isto claro, em seus cadernos e etc, e hoje, conquistaram tudo: os partidos políticos um por um, eliminaram todas as opções possíveis através de denúncias de corrupção, queimaram milhares de reputações, ficaram sozinhos no meio do campo e conquistaram, tudo e só depois a Presidência da República.
Muito mais importante que tirar um partido do poder é "quebrar o sistema" o estamento burocrático, e implantar no Brasil uma "democracia plebiscitária", em que o governo submeta suas propostas a referendos constantes (veja, isto é uma proposta minha, mas não um plano salvador.)
Como disse é natural, quando você faz algo grande, aparecer junto com as rosas e pessoas de bem, as cobras, aranhas, porcos, ratos, lacraias, enfim toda a fazenda, toda a porcaria vira junto.

Por isso, se atentem também a os seus meios, as pessoas a sua própria volta, muitos querem apenas o público, por mais que tenham lá sua "importância".
Da mesma forma, se referindo a os "espaços", não no Estado, mas em igrejas, escolas, nas sociedades de amigos do bairro, no clube: é ali que está o verdadeiro poder.
Quem hoje monopoliza o debate e muitas consciências, sempre souberam disso, eles não são amadores, não diga da "casta" comparando com acéfalos militantes, estes, são apenas a espuminha do mar profundo... muitos do lado oposto, chegaram agora, leu três artigos [e olhe lá] e já acha que sabe tudo e quer ser senador, presidente da República, um circo evidentemente.

Tenham plena consciência, também não virá de universidades puro e simples, não! Pois ali somos postos - se deixar, a pontapés para fora.
"Professores" não fazem idéia, de como estão longe do próprio assunto que lecionam: não têm a menor idéia disso. A bibliografia marxista sobre o papel da elite intelectual é rica, é imensa, nisto, chegamos aí no elitismo completo: a função da elite é tudo, e a classe que a elite representa é uma invenção dela mesma.
Mas estes mesmos, hão de dizer que são vocês a pensar assim... mas como? Claramente estão falando de um marxismo que desconhece por completo.

Claro na sociedade há processos de transformações espontâneos e mesclados à ação planejada de grupos políticos, a análise das suas múltiplas relações e interfusões, é a chave de toda a narrativa histórica.
Tudo nas ciências sociais depende de conseguir distinguir os processos que resultam de um plano, de uma ação premeditada, e os que se formam pela confluência espontânea e impremeditada de vários.
A direita no Brasil, tem sua essencial diferença real, e uma menor força, é porque: os progressistas, nunca hão de perder nenhuma chance de lhes destruir de todos modos, por mais remota e insignificante que pareça.

Mas a segunda parte [Direita] perde todas, por mais vistosas e patentes que sejam. Só consegue um pouquinho de sucesso como força auxiliar de alguma facção da própria esquerda, quando esta se divide.
A esquerda quer governar. A direita quer que alguém a proteja... outra diferença: a esquerda sabe o que é hegemonia. A direita só sabe onde fica o Palácio do Planalto.... Ficam rezando para botar um presidente ou os militares, enquanto a esquerda, abalada e desmoralizada o quanto esteja, luta para consolidar seu controle da mídia, da militância organizada e dos órgãos de cultura.
Se a direita nada fizer contra os órgãos de mídia e contra o domínio esquerdista das universidades e instituições de cultura, a esquerda vai novamente ficar no poder e rir, novamente, da cara de todos nós brasileiros, vai nos destruir como se fossemos uma poeira passageira e insignificante, e vão ganhar a tal guerra.

Não esqueçam de suas responsabilidades, para reconstrução e reciclagem dessa nação, a única esperança realística neste país, está dentro de você mesmo que me lê agora.
A direita, no Brasil, não chega sequer a ser uma força política. É apenas um vago estado de espírito espalhado pela população, e que se manifesta por modos passageiros.
Não é só, milhares de planos de governo e até esboços de Constituição. Isto é como um indivíduo que não tem nem uma namorada, mas já sonha com o futuro dos filhos na faculdade.

O sistema nacional de educação tornou-se um aparato criminoso empenhado na destruição das inteligências. Todos responsáveis por essa aparelhagem a favor da hegemonia do esquema progressista, deveriam ser expulsos, de seus postos e condenados à prisão.
Isso só não acontece porque essa máquina infernal é autoproliferante e já afetou a praticamente toda a população brasileira. Ninguém pode reagir contra um mal que não sabe que existe, e a inteligência, ao contrário da saúde e da riqueza, tem esta propriedade peculiar: quanto mais alguém a perde, menos dá pela falta dela.
Não podemos salvar desse flagelo todos os brasileiros, mas podemos salvar alguns, e esses poucos formarão o núcleo de uma possível resistência futura - a única esperança de melhores dias para o nosso povo.

Não liguem ao imediatismo, isso leva tempo mesmo. Os problemas da política imediata são apenas irritações de superfície que ao mesmo tempo manifestam e camuflam o câncer profundo.
O critério único para a escolha de um presidente da República num país periférico deveria ser este: qual candidato tem inteligência e preparo cultural suficientes para sobrepor, pela engenhosidade e estratégia, os representantes das nações mais poderosas e dos organismos internacionais mais intrusivos?
Se não tem isso, não tem nada!

Imaginem um presidente brasileiro que, numa negociação com os governantes das grandes potências ou com os representantes da elite globalista, não fosse feito de palhaço em cinco minutos por simples falta de compreensão abrangente dos temas em pauta.
Um que domine tais pautas... isso não existe em nossa política. E não existirá enquanto a "formação universitária" não ceder lugar a alguma coisa mais séria.
Se você chegou até aqui, e não vê saída, se me permite lhe dou um conselho. Sabe o único recanto para fazer tais e quais coisas de modo sério? O Seminário de Filosofia do professor Olavo de Carvalho!

Vejam... este ano tem eleição, e suspeito que Jair Bolsonaro, seja o presidente do Facebook, e disparado, mas suponhamos que o povo o eleja a presidência em 2018, mesmo se isto acontecer, se não houver um "resguardar" assim como o Donald Trump nos EUA, caso contrário, até eles mesmos, vão eleger o Bolsonaro, mesmo com essa perseguição, para o derrubar e desmoralizar, o mais rápido possível, será parecido com Collor, vão inventar qualquer coisa.
Só um lado controla o fluxo das informações e isso é sério, deveríamos ter solucionado isto para ontem, deveria ser um dever, de quem quer que queira, se aventurar nessa vida, entrar no COF (do Olavo de Carvalho) temos obrigação, de destruir uma hegemonia, cujo qual toda hegemonia é burra por definição.
A noção de ideologia está profundamente ligada ao cenário de conflito e de destruição, destruição não só 'física', mas mental/intelectual, pois ainda que um pensamento ideológico prospere, seu preço é a destruição daqueles que se opõem, alguns casos mais extremados o resultado é uma pilha de cabeças degoladas, mas acima de tudo temos a missão como seres em constante evolução perceber que a força ideológica da esquerda é um vírus, que diante de sua própria natureza conflituosa tende a destruir o ser menos resistente.

De todo modo, fica claro que hoje, diante de uma crise tão profunda, é completamente irresponsável ter esperança de que haja uma saída puramente política, para nós como nação, por mais importante que seja para sanar tudo isto, mas, não se engane, não há!
Ganhamos de tudo, menos o essencial, que é o senso de que somos um só, e de que nossos objetivos devem ser tratados e mantidos com o equilíbrio da eficiência e não com a falsa noção de que eleger alguém, supera a necessidade comum de uma sociedade, e mais importante, o que salvará de verdade, dessa atrocidade, que se espalha, tem um nome, se chama Cristianismo, amar a verdade, que não é nada, mais que Jesus Cristo.
O que você acha que se opõe a máquina desinformante e social, capitalismo? Se pensa isto, já está equivocado, se chama na verdade CRISTIANISMO.

Às vezes, nós mesmos dizemos coisas sem pensar, opinamos sobre assuntos que desconhecemos, simplesmente porque acreditamos que precisamos nos posicionar e aparecer diante dos outros. E para que você precisa falar sem entender? Na realidade, devemos ter em mente o ditado popular que diz: "as palavras são levadas pelo vento", porque são os fatos que demonstram as nossas causas, e de alguns ditos "líderes" as intenções reais.
Por isso, discursos do Lula, eram tão convincentes e o saudoso Enéas era taxado como louco...
Uma patologia da esquerda, que não entendem, mas que substituem, para a força grupal da ideologia, e não existe uma partícula que seja na ideologia, que você possa chamar a qualquer hora por estar triste, que o escute ao telefone para ajudá-lo a se acalmar e para tentar entender o que você quer dizer com a sua voz embargada.

Não existe nenhuma ideologia que substitua um verdadeiro abraço fraterno, não existe ideologia que substitua o beijo e o olhar apaixonado do seu cônjuge ou namorada (o).
Em quase todos casos, os fundadores de uma ideologia sabem que ela é objetivamente falsa.
Não a defendem porque creem que ela descreve apuradamente a realidade, mas porque esperam que, se um número suficiente de pessoas acreditar no que dizem, a conduta delas se tornará mais previsível e manipulável na direção que desejam.

A ideologia é nesse sentido uma "profecia", ela visa a criar as próprias condições sociais e psicológicas que lhe darão retroatiovamente uma aparência de veracidade.
Mas no fundo a ambição dos ideólogos fundadores é transcender a distinção de aparência e realidade, fazendo com que esta copie tão bem aquela que se torne indiscernível dela e acabe por se transformar nela efetivamente.
Todo ideólogo - inclusive o fundador - é por excelência um manipulador, mas, por isso mesmo, está sujeito a ser manipulado, na medida em que estes, sabendo de antemão como ele interpretará (ou fingirá interpretar) o curso dos acontecimentos, podem alimentá-lo de informações pré-selecionadas para induzi-lo a conclusões que sejam as mais interessantes para eles, não necessariamente para ele.

Toda ideologia é assim um canal de desinformação, mas com mão dupla, no qual o desinformante está sujeito a ser ele próprio desinformado. Isso acontece quando o ideólogo, ao persuadir os outros, se deixa a si próprio persuadir pela sua ideologia, esquecendo-se de que ela era apenas um instrumento de ação, na origem, e passando a tomá-la como critério de explicação da realidade.
E é aí que a esquerda se enrolou... o discurso ideológico é, no fundo, nada mais que retórica - o tipo de pensamento que não é voltado para o conhecimento, mas para a ação imediata.
A persuasão retórica é absolutamente indispensável à ação prática, tanto na esfera privada como na vida pública.

Querer simplesmente eliminá-la é tão utópico - e tão ideológico - quanto querer suprimir o mercado, o mal não está na mera existência do pensamento ideológico, nem mesmo na sua onipresença na vida social.
O mal aparece quando as esferas de atividade que deveriam ser orientadas por formas de pensamento mais exigentes e mais voltadas à descoberta da verdade se deixam infectar de ideologismo, como acontece, no nosso país, com a quase totalidade do que se produz sob o rótulo de "ciências sociais".
Mas a adesão mesma de tantos acadêmicos e empresários, ao pragmatismo supra-ideológico é um sintoma desse mal, além claro, de todo orquestramento em maioria marxista, ou com resquícios marxistas, que vemos nas universidades, e no discurso midiático, cabe primordialmente, sanar principalmente o mal dominante, e as deixa-las em pé de disputas "justas", a mesma equivalência, já a quem quer de fato entender, cabe se salvar e estudar, não aderindo aos moldes raso, da ideologia, mas a se instruir aos entende-los, um intelectual não deve aderir a isto ou aquilo, pelo contrário, se caso quiserem, eles quem devem aprender com um intelectual, e quando digo "intelectual", não é o intelectual orgânico de Gramsci, mas um em plena atividade.

Esse é nosso campo de batalha, nossas armas, devem ser os livros, os cursos, etc, só assim vamos nos salvar, salvar nossos filhos, nossa nação, e a nossa alma, é por isso, que o conservadorismo não é propriamente uma ideologia, mas a negação da ideologia, temos de ocupar espaço, fora isto, vamos colocar o Bolsonaro, mas em meses será derrubado, sozinho de nada adiantará, façamos nossa parte, não terceirizem suas responsabilidades.
Por: Vinícius Oliveira.